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Sem programas sociais, pobreza extrema no Ceará seria 2,5 vezes maior, aponta IBGE

Síntese de Indicadores Sociais 2024 indica que o Brasil atingiu menor nível de pobreza da série histórica, iniciada em 2012. Sem programas sociais, pobreza...

Sem programas sociais, pobreza extrema no Ceará seria 2,5 vezes maior, aponta IBGE
Sem programas sociais, pobreza extrema no Ceará seria 2,5 vezes maior, aponta IBGE (Foto: Reprodução)

Síntese de Indicadores Sociais 2024 indica que o Brasil atingiu menor nível de pobreza da série histórica, iniciada em 2012. Sem programas sociais, pobreza extrema no Ceará seria 2,5 vezes maior, aponta IBGE Paulo Whitaker/Reuters Dados da Síntese de Indicadores Sociais 2024, divulgados nesta quarta-feira (4) pelo IBGE no Ceará, mostram avanços significativos na redução da pobreza e da desigualdade de renda no estado. Entre os destaques, o percentual de cearenses vivendo em situação de pobreza caiu de 50,7% em 2022 para 48,7% em 2023. ✅ Siga o canal do g1 Ceará no WhatsApp A extrema pobreza também sofreu uma redução expressiva, passando de 9% para 5,9%. A análise destaca o papel crucial dos programas sociais governamentais na melhoria dos indicadores de pobreza e desigualdade. Sem esses benefícios, a extrema pobreza no Ceará teria alcançado 24,2% da população em 2023, mais que dobrando o percentual real de 9,4%. A pobreza também seria 14,1% maior, chegando a 55,6%, e o índice de Gini – que mede a desigualdade na distribuição de renda – teria aumentado 16,7%, passando de 0,513 para 0,599. Pobreza: queda de 157 mil pessoas entre 2022 e 2023. Extrema pobreza: redução de 140 mil pessoas no mesmo período. Estes dados indicam que, em 2023, aproximadamente 4,5 milhões de cearenses viviam em situação de pobreza e 876 mil em extrema pobreza, números ainda preocupantes, mas com tendência de melhora. Bolsa Família, salário mínimo e maior acesso à educação levaram à redução da pobreza no Brasil IGOR ALECSANDER/GETTY IMAGES A pesquisa evidencia a desigualdade histórica das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Nessas áreas, os programas sociais exercem papel ainda mais relevante, sendo considerados ferramentas fundamentais para a redução das disparidades econômicas. Apesar dos avanços, os dados mostram que a pobreza e a extrema pobreza continuam a atingir milhões de cearenses. Menor nível de pobreza no país Em 2023, o Brasil alcançou os menores níveis de pobreza e extrema pobreza da série histórica iniciada em 2012. O parâmetro internacional para medir a pobreza, definido pelo Banco Mundial, é de uma renda de até US$ 6,85 por pessoa por dia. Assim, pessoas com renda abaixo disso, que equivale a cerca de R$ 665 por mês, são consideradas em situação de pobreza. Já o parâmetro global para a extrema pobreza é de uma renda de até US$ 2,15 por dia, cerca de R$ 209 mês. Veja a variação: Situação de pobreza: Entre 2022 e 2023, 8,7 milhões de pessoas saíram da pobreza no país. O número total desse público recuou de 67,7 milhões para 59 milhões — menor contingente desde 2012. Em proporção, passou de 31,6% para 27,4% da população. Extrema pobreza: No mesmo período, 3,1 milhões de pessoas saíram dessa situação. O público total recuou de 12,6 milhões para 9,5 milhões, chegando ao menor patamar desde 2012. Em termos percentuais, a queda foi de 5,9% para 4,4% da população. Assista aos vídeos mais vistos do Ceará:

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